Este substantivo feminino tantas vezes utilizado para classificar uma “namoradeira” (chamemos-lhe assim por agora…), creio que tem vindo a ser mal empregue pela maior parte dos Confrades masculinos quando se referem á espécie sobre a qual que me debruçarei nesta minha reflexão.
Segundo o dicionário:
- Mamífero ruminante da família dos Bovídeos de grande utilidade para o homem pelo leite que produz;
Ou ainda:
- Mulher considerada má ou traiçoeira;
Ora perdoem-me a inocência mas parece-me algo desadequado adjectivar uma moça de “vaca” apenas e somente por não esconder a sua sexualidade.
Sinceramente tenho alguma dificuldade em enquadrar este conceito da ruminância e potencial leiteiro do bicho, com alguém que peca apenas por gostar de sexo.
- “Mulher considerada má ou traiçoeira” –
Aqui ainda me parece mais descabida a ideia, pois a meu ver alguém quem “não esconde” não poderá ser rotulado de traiçoeiro ou mau!
Existem efectivamente mulheres cujo porte se assemelha ligeiramente com um mamífero ruminante, e que a dada altura da sua vida deram á luz uma cria que fez despertar em si a latente capacidade de produzir leite…mas não será exagerado chamar a uma mãe gordinha de “vaca”???
Voltando á “pseudovaca” e á classificação que vulgarmente alguns lhe atribuem, creio que o desafio está mal formulado…
Na minha humilde opinião, estas raparigas deveriam apelidadas de “Honestas e Transparentes” dado que dão a conhecer a quem é de direito a sua afirmação sexual, disponibilidade para a mesma, tendência e orientação.
Visto isto, penso que ninguém discordará comigo quando considero desadequada e completamente fora de contexto a adjectivação dada a estas raparigas, honestas e transparentes, e exagerada a figuração relativamente á comparação/analogia ao Bovídeo.
Sei que tudo isto não passa de um preciosismo meu, mas perdoem-me por querer exercitar os rigores da nossa língua, já trabalhosa q.b. com as suas armadilhas, vindo ainda alguns mancebos juntar á festa más interpretações…