Nunca perdi muito tempo para pensar em sensualidade ou em esquemas de sensualismo, até porque não tenho, nem nunca tive, tempo nem circunstância para me deleitar em tais prazeres, infelizmente…
Tenho descoberto pela blogosfera fora, recantos repletos de sensualidade, luxúria, lascívia, impudicícia e uma agradável diversidade de experiências vindas de um qualquer lugar, sob uma qualquer forma, e vistas por vários prismas.
Confesso que suspeito da veracidade de algumas, mas não me importo muito com isso…
Deixam-me a matutar, a reviver, e a afigurar-me como um dos intervenientes, completamente embriagado com a prosa…
Começa a acordar em mim alguma sensualidade ou o desejo dela, a aptidão de a reconhecer na rua, e o toque…
Sou e sempre foi algo rude e bravio, muito pouco dado a grandes demonstrações emocionais, e com algum embaraço em me expressar nesse campo.
Mas com as palavras posso eu bem…agora o toque…
O resultado que tem em mim é algo que ainda não consigo compreender, mas é de uma grandeza que me intimida. É algo desconhecido á minha pessoa, e como todo o ser humano, receio o desconhecido e afasto-me dele sempre que posso.
Sou um animal mais sexual que romântico, e apesar do sexo envolver toque, o estado a que nos leva o acto da copula faz-nos esquecer o tempo, espaço e os nossos temores.
Reneguei a minha sensualidade por ter renegado o toque…
Hoje sei…
Mas ainda tenho tempo, ainda posso ser absoluto…
Mas tenho que ter cautela, porque este é um ponto débil no meu ser e não quero acabar caído no chão com um simples toque…
Dado á nossa consideração por R.T.